Artigo por Dr. Alexandre Martins Passos Ferreira em 06/02/2017
Residente: Dr. Alexandre Martins Passos Ferreira
Hospital: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais
Preceptores: Dr. Walton Albuquerque e Dr Itiberê Pessoa
CASO:
Paciente SCR, 68 anos, sexo masculino, natural de Belo Horizonte, encaminhado ao serviço de endoscopia do IPSEMG para avaliação quanto dilatação pneumática para tratamento de acalasia idiopática. Queixa-se de disfagia para sólidos com três meses de evolução, associado a episódios diários de regurgitação e esporádicos de dor torácica, sem perda de peso. A endoscopia evidenciou mucosa esofágica normal e não foi observada dificuldade para introdução do aparelho pela junção esofagogástrica. O esofagograma demonstrou megaesôfago grau II e manometria de alta resolução acalasia esofágica tipo II (classificação de Chicago) e hipotonia do esfíncter esofágico inferior. Foi, ainda, avaliado pela cirurgia do aparelho digestivo, que não indicou abordagem cirúrgica.
O motivo principal da apresentação do caso é saber se a dilatação endoscópica está bem indicada em caso de escore de Eckardt maior do que três, associado a hipotonia do EEI e a possibilidade do distúrbio de esvaziamento do esôfago ser secundário ao diabetes.
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